Retórica da incompreensão.
O que foram aqueles olhares,
nem narcolepsias me tentaram tanto a razão,
traziam não sei que aura negra e misteriosa,
em que arrastavam a compreensão para o desconhecido.
Lâminas fundentes que apenas alegavam uma nova visão.
De que ambos somos um e ninguém é único,
não passando, obstante,
do qual tudo parte e tudo se faz parte,
outrora ainda ninguém tem olhares assim,
e, mesmo se fizeres sangrar por dentro,
ao mesmo compasso, tiraste anos de reclusão,
conseguira não fazer de tudo para o prazer,
mas fizeste tudo possivel ao prazer vão.
Só falta olhares à milhões,
e, quem sabe, as vidas não acabariam em si,
vãs...
Um comentário:
mas o que resta é o eco de minha propria voz e minha sombra a me seguir.... os passos incorporando o piso de madeira... e o rubro da cortina me humilhando com minha falta de companhia....
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