terça-feira, 3 de julho de 2007

É tudo brincadeira!

É incrível como um simples sorriso, ou uma singela atitude de uma pessoa inocente para conosco pode transformar nossas vidas.

Todos nós temos aqueles dias em que cremos nas piores coisas possíveis e no quão ruim é a vida e seus eufemismos, porém ás vezes quando nós menos esperamos nos deparamos defronte um belo sorriso de uma criança na qual a maior preocupação é se divertir.


Nesse momento somos levados a pensar em como nossas vidas são simples e no tanto em que a complicamos com besteiras como problemas cotidianos. Não que essas coisas não sejam importantes, mas que na verdade merecem ser tratadas com menos importância e com mais diversão e felicidade. Já com as banalidades que sempre deixamos de reparar, comece-mos a dar mais importância, pois é nelas que encontraremos a felicidade.


Agora me digam, quanto vale o sorriso de uma criança?


(03/07/07)

domingo, 1 de julho de 2007

Pobre burguês social!

Esplêndido sol ensangüentado que ilumina árvores mortas
Dragões motorizados sempre se abatem entre ruas tortas
A sujeira moral se sobrepõe entre as calçadas das praças
O ar antes límpido agora só trás desilusões e desgraças

O bom cidadão burguês se apresenta na realidade social
Seu terno e seu pincenés escondem um espírito comedido
A felicidade de seus atos nobres se esvai pela mídia leal
O antro cravado pela mesmice de um dia organizado

Suas palavras um dia primogênitos escravizou
Com sua postura, hoje um menino pobre ele calou
Perfeitamente polido para quem o vê como senhor
Mas nunca feliz para quem sente o impregnante fedor

Em seu coração a agonia se exala ferozmente
Sua alma é um espectro cavalgando para o ar
No fim de sua vida luxuosa perceberá tristemente
Que há coisas nesse mundo impossíveis de comprar

A organização nos levou onde nunca ninguém chegou
Agora cada um vive seu mundo, o universo se multiplicou
Nunca se chocam, ao menor atrito nascem rios de lágrimas
Que limpam nossas vidas fazendo-nos esquecer as mágoas


Influência: Ode ao Burguês, de Mário de Andrade.


(29/06/07)
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