sexta-feira, 25 de maio de 2007

Loucura dialética

Retórica da incompreensão.

O que foram aqueles olhares,
nem narcolepsias me tentaram tanto a razão,
traziam não sei que aura negra e misteriosa,
em que arrastavam a compreensão para o desconhecido.


Lâminas fundentes que apenas alegavam uma nova visão.

De que ambos somos um e ninguém é único,
não passando, obstante,
do qual tudo parte e tudo se faz parte,
outrora ainda ninguém tem olhares assim,
e, mesmo se fizeres sangrar por dentro,
ao mesmo compasso, tiraste anos de reclusão,
conseguira não fazer de tudo para o prazer,
mas fizeste tudo possivel ao prazer vão
.

Só falta olhares à milhões,

e, quem sabe, as vidas não acabariam em si,
vãs...

Um comentário:

Unknown disse...

mas o que resta é o eco de minha propria voz e minha sombra a me seguir.... os passos incorporando o piso de madeira... e o rubro da cortina me humilhando com minha falta de companhia....

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